Publicado em 25.11.2010 às 17:29
INCLUSÃO SOCIAL
Documento é o último requisito para a regulamentação do fórum; meta é ampliar oferta do ensino para reeducandos alagoanos
José Demétrio
Documento facilitará educação nos presídios alagoanos
Na manhã desta quinta-feira (25), representantes da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), Secretaria Especial de Promoção da Paz (Sepaz), Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp), Comitê de Articulação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Igreja Católica e professores atuantes no sistema prisional se reuniram na sede da SEE para a aprovação do regimento do Fórum Estadual de Educação em Prisões no Estado de Alagoas.
Uma organização da sociedade civil, o fórum conta com envolvimento instituições governamentais e civis organizadas ligadas ao processo de educação prisional. A aprovação do regimento foi a última etapa necessária para a regulamentação do fórum, pois define suas atribuições e organização estrutural, administrativa e financeira. A eleição da coordenação geral do órgão deve acontecer nos próximos meses.
Para Lidiane Figueirêdo, coordenadora geral em exercício do órum, a regulamentação do órgão representa um primeiro passo rumo à elaboração de políticas públicas para a educação no sistema prisional em Alagoas.
“Neste momento em que a educação em Alagoas vive um momento ímpar em virtude do Programa Geração Saber, a regulamentação deste fórum é uma conquista para a educação prisional. Ele também nos dará voz ativa junto ao Fórum Nacional de Educação em Prisões, bem como será um instrumento no diálogo pela oferta e ampliação desta modalidade”, destaca Lidiane, que é técnica responsável pela modalidade de educação prisional na Gerência da Educação de Jovens e Adultos da SEE.
Ampliação de oferta – Além da ampliação da oferta e qualidade da educação prisional, o fórum vai atuar em prol da valorização dos profissionais de educação e da abertura de espaços escolares alternativos para os reeducandos do regime semi-aberto.
Lidiane destacou momento ímpar da Educação
A gerente de Educação e Cultura do Sistema Prisional de Alagoas, Maria Zenilde Aparecida, conta que o ensino ofertado aos reeducandos é executado por meio de parceria entre a Intendência Penitênciária, Secretaria de Educação do Estado e Prefeitura de Arapiraca.Uma organização da sociedade civil, o fórum conta com envolvimento instituições governamentais e civis organizadas ligadas ao processo de educação prisional. A aprovação do regimento foi a última etapa necessária para a regulamentação do fórum, pois define suas atribuições e organização estrutural, administrativa e financeira. A eleição da coordenação geral do órgão deve acontecer nos próximos meses.
Para Lidiane Figueirêdo, coordenadora geral em exercício do órum, a regulamentação do órgão representa um primeiro passo rumo à elaboração de políticas públicas para a educação no sistema prisional em Alagoas.
“Neste momento em que a educação em Alagoas vive um momento ímpar em virtude do Programa Geração Saber, a regulamentação deste fórum é uma conquista para a educação prisional. Ele também nos dará voz ativa junto ao Fórum Nacional de Educação em Prisões, bem como será um instrumento no diálogo pela oferta e ampliação desta modalidade”, destaca Lidiane, que é técnica responsável pela modalidade de educação prisional na Gerência da Educação de Jovens e Adultos da SEE.
Ampliação de oferta – Além da ampliação da oferta e qualidade da educação prisional, o fórum vai atuar em prol da valorização dos profissionais de educação e da abertura de espaços escolares alternativos para os reeducandos do regime semi-aberto.
Lidiane destacou momento ímpar da Educação
Em Maceió, a Escola Estadual Coronel Francisco Alves da Mata, no Tabuleiro dos Martins, atua como uma extensão do projeto, cadastrando as matrículas dos reeducandos. As aulas são ministradas por monitores da rede estadual e acontecem nas instalações das unidades do sistema prisional.
Segundo Maria Zenilde, a parceria entre Igesp e SEE conseguiu bons resultados na alfabetização de detentos que não sabiam ler ou escrever. “No entanto, hoje, encontramos muitos detentos com Ensino Fundamental incompleto e uma das nossas metas, como fórum é ampliar a oferta desta modalidade dentro do sistema. Além disso, o envolvimento dos reeducandos neste processo é muito importante, pois, a cada três dias de estudo ou trabalho, sua pena será reduzida em um dia”, complementa Maria Zenilde.