Arraiá da Esperança promove interação entre os reeducandos trabalhadores

Festa junina quebra a rotina e valoriza o trabalho dos custodiados
Maysa Ferreira - estagiária - SGAP
 



Nessa quarta-feira (22), aconteceu a comemoração junina dos reeducandos que trabalham nas oficinas de laborterapia da Fábrica de Esperança. Para animar a festa, o côco-de-roda da comunidade do Benedito Bentes fez uma apresentação especial, além de brincadeiras como: corrida com ovos, pescaria, brincadeira de derrubar garrafas, e muitas outras.  As comidas típicas servidas na festa foram produzidas pelos custodiados com o milho colhido na própria roça do sistema penitenciário.

Além das atividades propostas, o grande diferencial dessa festa foi interação entre os reeducandos. Esse foi o primeiro evento onde homens e mulheres que cumprem pena puderam se socializar. Aproximadamente 100 custodiados participaram da comemoração junina.

“Essa festa é uma oportunidade maravilhosa para que a gente trabalhe a valorização dos presos. Eles são pessoas normais e durante algumas datas comemorativas como ano novo, carnaval,natal, sentem falta de interagir com outras pessoas. Quando realizamos essas comemorações eles as vêem como uma oportunidade de sair da rotina”, disse Iraneide Pereira, coordenadora de artesanato da Fábrica de Esperança.

Normalmente os reeducandos iniciam os trabalhos pela manhã e só vão embora da oficina às 15 horas. Uma atividade que os beneficia diretamente, seja pela redução do tempo de pena ou pelo simples fato de aprenderem um ofício que poderá ser desenvolvido por eles quando estiverem em liberdade. Mas  a rotina de trabalho acaba se tornando cansativa.

“Já existe o interesse da diretoria da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) que todos os eventos festivos anuais sejam comemorados. Isso acontece porque ao mesmo tempo em que os reeducandos se sentem lembrados, é também uma forma de sair da rotina, melhorando até o nível da produção realizada”, disse Sérgio Almeida.

Segundo a gerente de Produção e Laborterapia, Chintya Moreno que teve a idéia da realizar o Arraiá da Esperança, vão ser realizadas novas oficinas com o objetivo de despertar o interesse dos reeducandos para o trabalho. “Nós já temos alguns instrumentos para começar uma turma de musicaterapia, e se tudo der certo, no começo de julho vamos iniciar uma oficina de instrumentos de percussão”, afirmou.

Comemoração Junina-2011 dos Reeducandos Trabalhadores da Fábrica de Esperança


A Superintendência Geral de Administração Penitenciária - SGAP e a Diretoria de Educação Produção e Laborterapia – DEPL, através de sua Gerencia de Laborterapia Sra. Cinthya, realizou no dia 22 (quarta feira) a comemoração Junina de 2011, com os Reeducandos  e  Trabalhadores da Fábrica de Esperança, brincadeiras, comidas típicas e alegrando ainda mas o evento o Coco de Roda da comunidade do Conjunto Benedito Bentes.
 
“Nosso objetivo e buscar sempre o mecanismo da ressocialização e melhor integração”

Secretário de Defesa Social visita obras de nova unidade penitenciária

Secretário de Defesa Social visita obras de nova unidade penitenciária
Dário Cesar acompanha andamento das obras do Núcleo Ressocializador da Capital.

Hélder Accioly Bayma
O secretário de Estado de Defesa Social, Dário Cesar, visitou nesta quarta-feira (22) as obras de reforma do antigo Presídio Rubens Quintella, onde funcionará o Núcleo Ressocializador da Capital, no complexo penitenciário de Maceió. Quando estiver totalmente pronta a unidade vai abrigar 300 reeducandos, todos selecionados entres os trabalhadores das oficinas de laborterapia.

O Núcleo Ressocializador da Capital é inspirado em experiências exitosas desenvolvidas no Estado de Goiás, baseadas em relações de respeito entre servidores e reeducandos. Segundo  avaliação do secretário de Defesa Social o Núcleo será um marco em Alagoas. “Desejo que a inauguração dessa nova unidade seja um momento especial, para que a sociedade veja o que estamos fazendo de positivo no sistema penitenciário”, destacou Dário Cesar.

O superintendente geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna Carlos Luna, lembrou que o secretário Dario Cesar, na época quando estava à frente da Administração Penitenciária, foi  um dos idealizadores do projeto do Núcleo Ressocializador. “Esta nova unidade será um divisor de águas para o sistema penitenciário. Quero agradecer ao apoio do secretário e parabenizar o esforço dos servidores que estão contribuindo para essa conquista”, afirmou.

Armas e carros-celas - Dário Cesar aproveitou a oportunidade para entregar ao sistema penitenciário vinte pistolas calibre  .40 (ponto quarenta), para reforçar a segurança das unidades do sistema. O secretário também anunciou a chegada para os próximos dias de dois carros-celas que serão utilizados para o transporte de presos.

“Estamos assegurando os meios necessários para mudar o sistema penitenciário. Vamos construir um módulo seguro ao lado do Presídio Dyridião Durval, para 96 reeducandos, e também uma cadeia pública com capacidade para 446 presos. Em breve os agentes penitenciários estarão recebendo uniforme completo”, anunciou o Dario Cesar.

A visita ao sistema penitenciário terminou pela Casa de Custódia da Capital. Dário Cesar conheceu novos equipamentos que estão sendo testados na unidade para o controle de visitantes. Outro sistema em fase de avaliação vai realizar testes de personalidades. “Estamos  analisando a qualidade e eficácia desses testes em comparação com os principais instrumentos utilizados atualmente”,

Reeducandos colhem grande quantidade de milho, feijão de corda e verduras

São três hectares de área plantada com alimentos de qualidade para as cozinhas dos presídios
Reeducandos colhem grande quantidade de milho, feijão de corda e verduras
Foram colhidas até agora cinco mil espigas de milho.

Hélder Accioly Bayma

Esta terça-feira (21) foi um dia especial no complexo penitenciário, no Tabuleiro do Martins. Treze reeducandos que trabalham na horta fizeram a tarefa que mais gostam no dia-a-dia da “roça”: colher.  As festas juninas dos presídios e as cozinhas das unidades receberam um reforço extra de alimentos fresquinhos neste São João.

Até agora foram colhidos mais de cinco mil espigas de milho e dezenas de quilos de feijão de corda, abóbora e verduras variadas. A horta da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) faz parte do complexo de oficinas da Fábrica de Esperança.  A plantação ocupa uma área de três hectares, próxima ao antigo presídio Rubens Quintela.

 “Este ano ampliamos o plantio de milho em associação com outras culturas, como o feijão de corda e abóbora, apesar da baixa quantidade de chuva no início da semeadura tivemos uma excelente colheita”, comemorou Gedilson da Silva, responsável pela horta.

Tudo que é produzido na horta vai para a cozinha dos presídios. “Nesta época do ano as unidades penitenciárias realizam muitas festas juninas, felizmente, graças ao trabalho dos reeducandos, todos vão comer milho verde este ano. Ainda tem muita espiga esperando ser colhida no pé”, afirmou o entusiasmado Gedilson.

Sistema Prisional realiza trabalho de prevenção com familiares dos presos

O assunto foi debatido sobre o Meio Ambiente

9h03, 19 de Junho de 2011
Wadson Correia                                                                                                                         www.emergencia190.com
Na manhã deste domingo, 19, familiares dos reeducandos do Sistema Prisional, em Maceió, participaram de uma atividade de prevenção ao meio ambiente. O evento ocorreu no abrigo do Cyridião Durval. Brincadeiras e trabalhos comrecicláveis foram as atividades. Familiares aprovaram o trabalho de acompanhamento que vem sendo realizado.

 Sistema Prisional realiza trabalho de prevenção com familiares dos presos



 Sistema Prisional realiza trabalho de prevenção com familiares dos presos

De acordo com o diretor de Educação Produção e Laborterapia do Sistema Prisional, Sebastião Sergio da Silva Almeida, o trabalho que vem sendo realizado é totalmente preventivo. “Hoje mostramos um trabalho ambiental e vamos continuar mostrando assuntos pertinentes como a prevenção das drogas, saúde e educação”, frisou.
O palhaço fez a alegria da criançada/ Foto: Wadson Correia
O palhaço fez a alegria da criançada/ Foto: Wadson Correia

As crianças tiveram os rotos pintados participaram de várias brincadeiras e os familiares dos presos também tiveram a oportunidade de saber como produzir sabão ecológico utilizando resto de óleo de cozinha e outros produtos. Para o diretor do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Fernando Veras o evento é importantíssimo para a sociedade.
“Nós realizamos uma série de atividades, desde brincadeiras a conscientização para uma meio ambiente melhor, entre elas como evitar o desperdício da água, na hora de tomar banho e escovar os dentes. As crianças conheceram também a diversidade animal”, falou Fernando.

                       

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Sgap e IMA promovem educação ambiental no presídio Cyridião Durval


Um dia cheio de brincadeiras e oficinas para as famílias dos reeducandos
Sgap e IMA promovem educação ambiental no presídio Cyridião Durval
Mães participam de oficinas de brinquedos e objetos de decoração.
Hélder Accioly Bayma 
As famílias que visitam parentes no presídio Cyridião Durval tiveram neste domingo (19), uma agradável surpresa. Uma equipe de educadores ambientais organizou uma série de atividades para as crianças, os jovens e os adultos que aguardavam no abrigo para visitantes o momento de entrar na unidade. A ação é fruto de uma parceria entre a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Um palhaço comandou as atividades lúdicas. As crianças ganharam pinturas especiais e riam uma das outras com a novidade. Elas também participaram de jogos gigantes, como quebra-cabeça, e outros jogos de memória que abordavam temas como fauna e flora brasileiras, além dos problemas ambientais.
As mães participaram de oficinas de sabão ecológico. Elas aprenderam que o óleo de cozinha já utilizado pode se transformar em sabão e detergente.  A partir de materiais reciclados elas confeccionaram brinquedos e artefatos de decoração. “Não sabia que podíamos fazer tanta coisa boa com o lixo”, afirmou Maria José dos Santos, esposa de um reeducando.
O superintendente geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna, acompanhou de perto a atividade. “Além de trabalhar a formação de uma consciência ambiental, as atividades lúdicas com as crianças e com as mães ajudam a melhorar a relação com as famílias e conseqüentemente com os reeducandos”, explicou o superintendente.
Para o diretor de Desenvolvimento e Pesquisa do IMA, Fernando Veras, trazer esse trabalho para dentro do sistema penitenciário foi um desafio gratificante para toda a equipe. “No início as famílias ficaram espantadas com a novidade, aos poucos foram chegando e participando. As brincadeiras e oficinas vão despertando aos poucos uma mudança de comportamento”, destacou Veras.

Para o diretor da Escola Penitenciária, Jobasine Almeida - que também faz parte do Comitê Gestor da Política Ambiental da Sgap - a experiência no cyridião Durval foi muito salutar. “Transformar esse tempo ocioso de espera numa manhã lúdica e produtiva é muito positivo. Rompida a resistência inicial as mães participaram e deixaram seus filhos participarem. Quem não se emociona com uma criança feliz com uma carinha de palhaço”, comemorou o diretor.

Reeducandos do sistema prisional praticam ginástica laboral

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Exercícios físicos têm ajudado na produtividade e na autoestima dos internos
Andréa Medeiros e Clay Sobrinho – estagiário
Duas vezes por semana reeducandos do sistema prisional fazem exercícios corporais. Antes do trabalho, eles fazem sessões de alongamento e relaxamento. A atividade é orientada pela professora graduada em Educação Física, Manoela Moreira. 
Na opinião do reeducando José Cícero Ferreira da Silva, os exercícios ajuda a levantar a autoestima e melhora a coordenação motora. Ele é marceneiro profissional e está há três anos na marcenaria, onde trabalha na produção de utensílios para a apicultura. Cícero é ex-atleta de Kung-fu. Chegou a representar o Estado em competições nacionais. O reeducando enalteceu o trabalho da professora e, sugeriu que a prática deveria se estender aos internos do regime fechado.
Para o instrutor de marcenaria, Arnaldo Lindinalvo de Melo, as melhorias já são notadas. Houve uma diminuição do cansaço físico, e os reeducandos estão com a autoestima elevada.
Willys Guilherme dos Santos Moraes trabalha no setor do artesanato, no dia a dia ele usa repetidamente as mãos na confecção de diversas peças. Ele diz não sentir mais os incômodos ao final da jornada de trabalho. Na opinião dele, o aquecimento e exercícios específicos para as mãos são fundamentais para os trabalhadores do artesanato.
A coordenadora do setor de artesanato, Jú Cabral, disse que no ambiente de trabalho os comentários positivos a respeito da atividade física são frequentes. Ela apontou a valorização do reeducando como uma conquista obtida com a implantação da atividade física para os trabalhadores.
Segundo a professora Manoela Moreira, um dos objetivos da prática da ginástica laboral é melhorar a qualidade de vida. “A atividade é importante para a saúde, alivia o cansaço durante o trabalho e melhora a circulação sanguínea”, ressaltou a educadora. Neste pouco período com os internos, ela se sente bem e destaca a relação de respeito no ambiente.
Para a gerente de Produção e Laborterapia, Cinthya Moreno, os resultados já são perceptíveis e tem inclusive ajudado na produtividade. “Começamos com uma aula por semana e os próprios reeducandos pediram para aumentar as sessões. Hoje estamos com duas aulas por semana e nos dias em que eles fazem as atividades melhora a produção”, comemora.
Os reeducandos se sentem bem quando são vistos como pessoas normais, afirmou Cinthya Moreno, ao acrescentar que o ambiente ficou mais agradável e melhorou o astral dos internos.
Além dos reeducandos dos setores de marcenaria e artesanato, também são contemplados com a ginástica laboral os internos de outras áreas do Complexo Prisional, a exemplo do Presídio Feminino Santa Luzia e das oficinas da Fábrica de Esperança: horta, engenharia, capinagem, cozinha, pintura, entre outras.
 
Assessoria de Comunicação da Superitendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) 
3315.1754/8849.8017
 



Reeducandos do Cyridião Durval comemoram festas juninas

O objetivo do evento foi promover a integração e momentos de descontração entre os internos 

 Reeducandos do Cyridião Durval comemoram festas juninas

Reeducandos do Cyridião Durval recebem quites de higiene durante o evento
Maysa Cavalcante – estagiária

Na tarde dessa quinta-feira (16) foi realizada uma festa junina no módulo do estudante do Presídio Cyridião Durval para os reeducandos da unidade prisional e seus familiares. O evento teve como objetivo incentivar a integração entre os custodiados e promover momentos de desconcentração.
Durante a festa ocorreu um concurso de paródia, distribuição de quites de higiene pessoal e de comidas típicas, sendo grande parte produzida na cozinha do presídio como uma forma de incentivar os custodiados a participar do evento.

“Desde o começo do mês de maio foram desenvolvidas uma série de atividades usando o São João como temática. Entre essas atividades estavam à discussão sobre a origem da festa junina, a razão dessa festa ser tradicionalmente nordestina, a importância desses festejos para a cultura, além do incentivo para que os reeducandos criassem paródias com músicas juninas”, disse Andréa Rodrigues, gerente geral de Educação da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap).

Esse trabalho é de suma importância para a população carcerária que se dispõe a estudar. A maioria dos 39 custodiados que estudam na unidade prisional chegou ao Cyridião Durval sem saber sequer escrever o próprio nome. 

Marcela Maria da Conceição é pedagoga e há um ano trabalha desenvolvendo a alfabetização dos reeducandos. “A maioria dos alunos entrou no presídio sem conhecer as letras e não sabiam sequer formar palavras. Hoje, já é possível notar um grande avanço na educação dos custodiados, apesar das dificuldades sócio-culturais encontradas, pois muitos deles se sentem inferiorizados por não serem alfabetizados”, afirmou ela.

O reeducando Jonatha Ferreira da Silva tem 19 anos e frequenta às aulas há sete meses. O jovem, que chegou ao presídio sem qualquer alfabetização, agora já consegue ler e escrever. Ele afirma que essa é uma chance para que ocorra uma mudança na história de vida dos custodiados.

 “Essa oportunidade foi muito boa para mim. Eu quero chegar lá fora e continuar a aprender mais e dar uma qualidade de vida melhor a minha família. Eu era mecânico de moto, mas agora quando sair quero continuar a estudar e quem sabe um dia fazer uma faculdade”, afirmou.

Educação para Jovens e Adultos (EJA)
No Presídio Cyridião Durval os reeducandos têm uma educação formal, na modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA), que tem como objetivo desenvolver com qualidade o ensino fundamental e médio para as pessoas que não possuem idade escolar e oportunidade de estudar. O EJA tem dois seguimentos: o primeiro seguimento vai do 1º ao 5º ano e o segundo que é do 6º ao 9º ano. Atualmente estão sendo ministradas para os custodiados matérias do ensino fundamental, que correspondem ao primeiro seguimento do EJA.

Administração Penitenciária doa bancos de madeira para o município de Ibateguara

Iniciativa vai beneficiar a população que utiliza a cozinha central da cidade 
Reeducandos produzem e entregam bancos para o município de Ibateguara

 Administração Penitenciária doa bancos de madeira para o município de Ibateguara

Maysa Cavalcante – estagiária
Na manhã desta quarta-feira (15) foram doados para a cozinha central da cidade de Ibateguara, dez bancos produzidos pelos reeducandos que trabalham na Fábrica de Esperança, programa desenvolvido pela Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap). Com a doação, as pessoas que fazem suas refeições na cozinha central do município serão beneficiadas, já que agora vão ficar mais confortáveis durante o tempo em que estiverem no local.

Durante uma visita a cidade de Ibateguara, dos superintendentes geral e adjunto da Sgap, tenente-coronel Carlos Luna e Marcos Sérgio, respectivamente, foi solicitado que o trabalho de marcenaria produzido pelos custodiados fosse colocado na cozinha central, uma vez que as pessoas que frequentavam o local tinham que esperar em pé enquanto não eram atendidas.  

Os bancos doados são feitos de caibro e possuem a logomarca da Sgap. O trabalho foi produzido em uma parceria entre os reeducandos que trabalham nas oficinas de marcenaria e de serigrafia da Fábrica de Esperança.  

A entrega dos produtos foi feita por Cinthya Moreno, gerente de Produção e Laborterapia da Fábrica de Esperança. Segundo ela, esse tipo de encomenda é muito importante, pois faz com que os presos se sintam úteis sabendo que o trabalho produzido por eles irá beneficiar muitas pessoas.

Fabrica de Esperança
Desde 2006, um projeto desenvolvido pela Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) está auxiliando os reeducandos do sistema prisional alagoano a criar uma nova perspectiva de vida. A Fábrica de Esperança possui programas que desenvolvem a ressocialização através de cursos profissionalizantes e da laborterapia (terapia ocupacional).

Os reeducandos trabalhadores reduzem um dia de pena a cada três dias de trabalho. Além de aprenderem um ofício que pode ser desenvolvido após saírem do sistema prisional, eles ainda recebem ¾ do salário mínimo, que pode ser utilizado para auxiliar familiares.

A Fábrica confecciona uma linha diversificada de produtos, que variam entre mecânica, horta, pré-moldados, saneantes (sabão, sabonetes líquidos e detergentes), artesanato, serraria, serralharia, apicultura e padaria. Parte desses produtos podem ser encontrados na loja da Fábrica de Esperança, localizada na Rua do Comércio, nº 620, no Centro de Maceió.

Para mais informações, o número para contato da Fábrica de Esperança é (82) 3315.1090. Já o número para contato da loja da Fábrica de Esperança é (82) 3315.6817.

Presídio Santa Luzia inicia festejos juninos

Apresentações do coral de reeducandas cantando músicas juninas foi o ponto alto da festa 
Reeducandas do Santa Luzia cantam sucessos nordestinos, acompanhadas do músico Tony Câmara..
 
Presídio Santa Luzia inicia festejos juninos 
 
O Presídio Feminino Santa Luzia, nesta época, aguarda ansioso a chegada das festas juninas. Este ano não foi diferente, a gerência geral da unidade abriu os festejos com um almoço oferecido ao superintendente geral, diretores, gerentes de outras unidades do sistema e outros convidados especiais.

O prédio foi todo decorado para a festa com bandeirinhas, palhas de coqueiro e um lindo arranho na estrada principal da unidade. Alguns servidores receberam os convidados vestidos a caráter como manda a tradição.

Após o saboroso almoço, os visitantes assistiram à apresentação do coral do Santa Luzia. Dessa vez as reeducandas ensaiaram os grandes números da música nordestina.

O músico e agente penitenciário Tony Câmara - que se prepara para uma turnê na Europa - é um dos responsáveis pelo sucesso do coral. "É uma grande alegria utilizar a música para  transformar a vida dessas pessoas", afrimou o artista.

O superintendente geral, tenente coronel Carlos Luna, fez questão de participar da abertura dos festejos. "Comemorar as festas populares nas unidades é sempre muito importante.  Um momento para uma interação entre servidores, reeducandos e suas famílias".

Carlos Luna também agradeceu a presença do deputado estadual João Henrique Caldas (PTN), que elogiou o trabalho realizado no Santa Luzia, e aproveitou a oportunidade para conhecer os projetos de ressocialização desenvolvidos no sistema penitenciário de Alagoas.

Sgap e Correios assinam convênio para inserção de reeducandos no mercado de trabalho

Inicialmente o acordo contempla 25 reeducandos do regime semiaberto 

Superintendente de Administração Penitenciária e diretor dos Correios celebram contrato que beneficia reeducandos 

Clay Sobrinho – estagiário

O superintendente geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna, e o diretor regional dos Correios, Edvan Alves de Oliveira, assinaram nesta sexta-feira (10), um convênio para que reeducandos possam trabalhar na empresa. Com o acordo, os reeducandos vão atuar em diversos departamentos da instituição durante dois anos.

Os reeducandos vão prestar serviços ao órgão enquanto cumprem a pena, e ao final do período todos vão receber um certificado. Além do documento que atesta a passagem pelos Correios, uma carta de recomendação será entregue a quem desempenhar um bom trabalho.

Para o diretor regional dos Correios, Edvan Alves de Oliveira, a empresa abraça uma causa de responsabilidade social. “Os Correios tem como função promover a integração nacional, e é uma obrigação contribuir com a sociedade”, ressaltou. Ele ainda acrescentou que todos os reeducandos terão condições de serem ressocializados, são novos contratados, e precisam se empenhar na função assim como qualquer outro empregado.

Na opinião do superintendente geral, tenente-coronel Carlos Luna, o momento é uma conquista para o processo de ressocialização desenvolvido pelo Sistema Penitenciário. O superintendente cobrou dedicação de cada um que vai participar dessa primeira etapa.
“Temos que entender esse momento como um momento de conquista da cidadania que foi perdida. Vocês estão tendo uma oportunidade de entrar pela porta da frente de uma das maiores empresas do Brasil e do mundo. Considero essa ocasião como um divisor de águas e espero contar o comprometimento de vocês”, declarou Luna.

Na próxima segunda-feira (13), os primeiros contemplados se apresentam para o treinamento. Neste primeiro momento eles vão conhecer a empresa e as normas estabelecidas. O dia a dia dos reeducandos no trabalho será acompanhado pela Sgap.

Sgap expõe produtos da Fábrica de Esperança em Torneio Aberto de Xadrez do Brasil

Oportunidade de divulgar o trabalho dos reeducandos e aprimorar técnicas de produção de jogos em madeiraJogadores de xadrez de todo o Brasil conheceram os produtos feitos pelos reeducandos.
Hélder Accioly Bayma

Sgap expõe produtos da Fábrica de Esperança em Torneio Aberto de Xadrez do Brasil







Tabuleiros e peças de xadrez e dama confeccionados em madeira são alguns dos produtos feitos pelos reeducandos no sistema penitenciário alagoano.  Para divulgar esse belíssimo trabalho a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) montou um estande com produtos da Fábrica de Esperança, durante o Torneio Aberto do Brasil de Xadrez, realizado no Clube da AABB, em Alagoas.

A gerência de Produção e Laborterapia, Cínthia Moreno, explicou que é muito importante participar de eventos como este, divulgando o trabalho de ressocialização, e também, adquirindo novos conhecimentos técnicos. “A qualidade dos nossos produtos foi muito elogiada pelos participantes do torneio. Conhecemos também pessoas que desenvolvem projetos sociais dentro de instituições prisionais utilizando o xadrez como atrativo principal”.

“Nessa interação com jogadores, árbitros e instituições descobrimos que precisamos fazer pequenos ajustes nos tabuleiros e nas peças de xadrez produzidos por nós, para que nossos jogos também atendam todas as exigências da Federação Brasileira de Xadrez. E já estamos produzindo com essas modificações”, afirmou a gerente.

Para o diretor do Torneio Aberto do Brasil de Xadrez , Yuri Miranda, a participação da Administração Penitenciária, com a divulgação do trabalho de ressocialização, abrilhantou ainda mais o evento.