Catamarã do Ima explora canais e manguezais do complexo lagunar

Servidores da Sgap aproveitam uma bela tarde de sol para conhecer de perto a natureza de Maceió
Catamarã do Ima explora canais e manguezais do complexo lagunar
Técnicos do IMA responderam as perguntas dos servidores da Sgap


O Comitê Gestor da Política Ambiental da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) realizou nesta sexta-feira (29), um passeio de catamarã pelo Complexo Lagunar Mundaú e Manguaba. O evento - que busca levar educação ambiental aos gestores da instituição - é fruto de uma parceria com o Instituto do Meio Ambiente (IMA).

A saída do grupo ocorreu da sede da Sgap, em um ônibus fornecido pela Polícia Militar. Ao chegar à base da unidade descentralizada do IMA, na Ilha de Santa Rita, técnicos em educação ambiental explicaram aos servidores da Sgap a importância do passeio e em mapas, mostraram os locais que seriam visitados.

O barco iniciou o passeio e os funcionários conheceram de perto as belezas das nossas lagoas, aspectos da fauna, da flora, as riquezas culturais e também o processo de degradação pelo qual as lagoas vêm sofrendo ao longo dos últimos anos.

O superintendente da Sgap, tenente-coronel Carlos Luna, afirmou que o passeio é de extrema importância para todas as pessoas, e que preservar o meio ambiente é dever de todos.

“Hoje de certa forma, nós também somos reeducandos, já que antes não havia uma preocupação tão grande com o meio ambiente. Temos que mudar nosso modo de agir para que futuramente nossos filhos e netos, tenham a oportunidade de fazer passeios como esse”, completou Carlos Luna.

O primeiro passeio, realizado no dia 9 de julho, foi considerado um sucesso. “A ideia do Comitê é realizar outros eventos como esses nas lagoas ou em outros ecossistemas como a Mata Atlântica”, afirmou Sebastião Sergio da Silva Almeida.

Reeducandos de Arapiraca enceram semestre letivo de 2011

Gestores da educação da Sgap, educadores e estudantes participam de confraternização
Reeducandos de Arapiraca enceram semestre letivo de 2011
Reeducandos festejam o fim do semestre letivo
Maysa Ferreira - estagiária

A unidade penitenciária Desembargador Luiz de Oliveira Souza, em Arapiraca, festejou o encerramento do 1º semestre letivo desse ano com a participação de reeducandos, professores e servidores do presídio. O diretor de Educação Produção e Laborterapia, Sebastião Sérgio da Silva Almeida, compareceu ao evento.

A comemoração reuniu cerca de 140 custodiados estudantes e aconteceu isoladamente em todos os módulos da unidade prisional.

A festa contou ainda com a apresentação de música e um coquetel. Além de buscar a integração entre os custodiados, a comemoração teve como objetivo valorizar os estudantes promovendo momentos de lazer.

No evento, estiveram também presentes gestores da área de educação da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap), como a gerente do Núcleo de Ensino, Cultura e Esporte, Lidiane Figueiredo e representantes da Secretaria Municipal de Educação de Arapiraca e da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).

Comitê Gestor da Política Ambiental da Sgap inspeciona poços de água do sistema

Objetivo é garantir as melhores condições de conservação dos locais e uma água de qualidade para todos
Comitê Gestor da Política Ambiental da Sgap inspeciona poços de água do sistema
Comitê gestor quer garantir qualidade da água consumida no sistema

Os membros do Comitê Gestor da Política Ambiental da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap), Sebastião Sergio da Silva Almeida, Jobasine Almeida e Hélder Accioly Bayma, visitaram poços artesianos que abastecem as unidades do sistema penitenciário. O Comitê quer garantir que a água consumida nas unidades do sistema seja da melhor qualidade.

O Comitê vai solicitar a Administração Penitenciária a realização periódica de análises da água, tanto no poço quanto na água que chega às torneiras das unidades. “Estamos preocupados também com a conservação desses poços e com a segurança do local”, afirmou Jobasine Almeida.

“A água desta região onde está localizado o complexo penitenciário é considerada de excelente qualidade. Mas de nada adianta isso se a retirada dessa água e seu armazenamento não obedecerem a normas técnicas estabelecidas pelos órgãos competentes”, destacou Sebastião Sergio da Silva Ameida.

“A água é um bem muito precioso, precisamos cuidar com atenção e carinho desse patrimônio para bem de todos”, finalizou Hélder Accioly Bayma.

Presidente da Adefal visita obras do Núcleo Ressocializador da Capital

Instituição conheceu a acessibilidade do prédio e discutiu parceria com a Sgap
Presidente da Adefal visita obras do Núcleo Ressocializador da Capital
Carlos Luna explica ao presidente da Adefal como vai funcionar o novo presídio
Maysa Ferreira - Estagiária 

O superintendente geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna, recepcionou nesta quinta-feira (14), o presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), Luiz Carlos Santana, numa visita às obras do Núcleo Ressocializador da Capital. O presidente conheceu a nova unidade do sistema penitenciário e a estrutura de acessibilidades que serão oferecidas às pessoas com necessidades especiais.

Carlos Luna mostrou em detalhes o projeto do Núcleo Ressocializador ao presidente da Adefal. “Com verba própria e a participação decisiva de mão de obra carcerária estamos reabrindo um presídio que estava interditado por absoluta falta de condições de funcionamento. Quando estiver totalmente pronto vamos abrigar 300 reeducandos e oferecer educação, trabalho e formação profissional”, destacou o superintendente.  

Além de apresentar sugestões para melhorar ainda mais a acessibilidade do Núcleo – como altura correta de torneiras e chuveiros, largura de portas e inclinação de rampas - Luiz Carlos Santana também mostrou interesse em firmar um convênio com a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap), para a implantação de uma oficina de fabricação e manutenção de equipamentos como cadeiras de roda, camas e macas ortopédicas.

 “O Núcleo conta com um amplo espaço e com bastante mão de obra, tudo que precisamos. Uma oficina para criação e manutenção desses equipamentos vai atender a uma ampla demanda. Não temos nenhum local assim aqui em Maceió, muitos equipamentos são descartados nos hospitais e clínicas quando apresentam pequenos defeitos que podem ser facilmente consertados, significando um gasto enorme para o poder público”, afirmou o presidente da Adefal.

O Superintendente da Sgap, Carlos Luna, se mostrou receptivo a idéia de firmar uma parceria com a Adefal. “É importante que o sistema penitenciário, através dos reeducandos, contribua com a sociedade. O trabalho é uma do custodiado ressarcir a sociedade pelo erro que cometeu. Vamos nos esforçar para firmar essa parceria”, frisou Luna.

Servidores da Sgap realizam passeio de catamarã no complexo lagunar

Educação ambiental e interação entre servidores são objetivos do evento
Servidores da Sgap realizam passeio de catamarã no complexo lagunar
Barco do IMA vai percorrer ilhas, mangues e área urbanas das lagoas 
 
O Comitê Gestor da Política Ambiental da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) realiza neste sábado (9), um passeio de catamarã pelo Complexo Lagunar Mundaú e Manguaba. O evento, realizado em parceria com o Instituto do Meio Ambiente (IMA) - marca o início do trabalho de educação ambiental com gestores e servidores da instituição.

 O barco inicia o passeio na base da unidade descentralizada do IMA na Ilha de Santa Rita. Os servidores da Sgap vão conhecer de perto as belezas das nossas lagoas, aspectos da fauna, da flora, as riquezas culturais e também o processo de degradação pelo qual as lagoas vêm sofrendo ao longo dos últimos anos.

Passeio 

“Antes do passeio vamos conversar um pouco sobre a Política Ambiental instituída pela Sgap (veja o documento completo no site www.sgap.al.gov.br). Depois os técnicos do IMA assumem as atividades”, afirmou o diretor da Escola Penitenciária e membro do Comitê Gestor, Jobasine Almeida.

 “Queremos que a discussão sobre o meio ambiente chegue às unidades e aos setores da Superintendência. O que a Sgap... O que nós podemos fazer para diminuir tanta agressão ao nosso planeta. Essa é a questão!”, provocou o assessor de Comunicação da Sgap e membro do Comitê Gestor, Hélder Accioly Bayma.   

Representantes da Sgap se reúnem com reitor do Ifal para debater ampliação de convênio

Com a expansão, reeducandos vão trabalhar em outros campi do Instituto
Representantes da Sgap durante reunião com reitor do Ifal

Clay Sobrinho – estagiário
Representantes da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) se reuniram nesta quinta-feira (7), com o reitor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Sérgio Teixeira Costa, para debater a ampliação de um convênio entre as duas instituições. O encontro, realizado na sede do Ifal, no bairro do Poço, visa inserir novos reeducandos no mercado de trabalho.

A parceria entre a Administração Penitenciária e o Ifal já é uma realidade. Reeducandos trabalham no campus de Satuba desde 2001. Com a expansão da parceria, outros custodiados do semiaberto vão poder trabalhar em outros campi. Antes da nova etapa de contratação, diretores e servidores das unidades do Ifal vão conhecer o sistema penitenciário para entender como funciona o convênio na prática.

Durante o encontro, a equipe da Sgap apresentou aos diretores do Ifal outros convênios firmados com empresas, a exemplo da Casal e dos Correios, que também recebem reeducandos do regime aberto e semiaberto. Os representantes do Ifal puderam ver fotos do dia a dia dos reeducandos nos locais de trabalho.

O superintendente adjunto da Sgap, tenente-coronel Marcos Sérgio, participou da reunião acompanhado do diretor de Educação, Produção e Laborterapia, Sérgio Almeida; da gerente de Reintegração Social, Anne Liv; da gerente do semiaberto, Evany Vianei; da gerente Administrativa do semiaberto, Maria Paula, da gerente de Produção e Laborterapia, Cinthya Moreno e do gerente do Núcleo de Reintegração Social, Alan Moura.

Reunião com IFAL 

“Hoje nós temos fechado um convênio com o Ifal, mas ele é mais específico ao campus de Satuba. Com a conversa de hoje, pudemos mostrar os outros convênios firmados e despertar o interesse do Ifal em expandir o convênio existente para os outros dez campi da Instituição”, explicou o tenente-coronel Marcos Sérgio.

“O convênio com o Ifal existe desde 2001, mas desde setembro de 2009 está ocorrendo uma reestruturação. Isso acontece porque após alguns anos de parceria o convênio passou a ficar esquecido, mas desde a posse do tenente-coronel Carlos Luna, está havendo uma maior preocupação e fiscalização para tratar do reestabelecimento desses convênios”, afirmou a gerente Evany Vianei.

 O Ifal tem 11 campi em todo o Estado, e pretende ampliar para 15, com novas unidades em União dos Palmares, Coruripe, Batalha e Rio Largo. O reitor do Ifal, Sérgio Teixeira Costa, destacou o trabalho dos reeducandos na unidade de Satuba e falou da importância da reintegração do preso na sociedade. “É possível se pensar ressocialização, apesar de ainda existir preconceito e medo por parte da sociedade”, ressaltou.

 Além do reitor participaram da reunião: o pró-reitor de Extensão, Altemir João Secco; a coordenadora de Relações Internacionais, Magda Zanotto e o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Carlos Henrique Almeida Alves.

Administração Penitenciária alagoana recebe visita de coordenador do Depen

Objetivo foi acompanhar andamento de convênios com o sistema prisional  
Administração Penitenciária alagoana recebe visita de coordenador do Depen
Representante do Depen durante encontro com gestores da Sgap 
 
Clay Sobrinho – estagiário
A Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) recebeu nesta quarta-feira (06), a visita do coordenador de Apoio ao Trabalho e Renda do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Marcus Rito.

O coordenador veio à Alagoas acompanhar o andamento de quatro convênios que vão ser implantados no sistema prisional: praxiterapia (uma forma de desenvolvimento da linguagem e escrita para os internos), capacitação de informática para os reeducandos, pós-graduação e capacitação para servidores do sistema.

Para o coordenador setorial de Projetos, Contratos e Convênios da Sgap, major Eduardo Caetano de Azevedo, a visita do coordenador facilita a aquisição de novos equipamentos para todas as áreas do sistema, desde o administrativo até a saúde e educação. “O apoio do Depen é indispensável para aperfeiçoar o processo de ressocialização”, ressaltou.


Coordenador conversa com gerentes sobre convênios
Em conversa com representantes dos setores da Sgap, o coordenador esclareceu dúvidas a respeito dos projetos e convênios e, enalteceu o trabalho dos servidores na elaboração de atividades.

“É preciso destacar o comprometimento da equipe da Sgap no desenvolvimento das atividades previstas, principalmente no momento em que estão deixando de ser Intendência e passa a ser uma Superintendência, um departamento com outro status”, destacou.

O representante do Depen colheu informações sobre a Escola Penitenciária com o objetivo de auxiliar na aquisição de aparelhos para a unidade. Marcus Rito também falou sobre a implantação de cursos de Ensino à Distância (EAD) específico para servidores do sistema penitenciário. As capacitações devem ter início no último trimestre deste ano ofertando 4 mil vagas em todo território nacional.

Durante sua passagem pelo Estado, o representante do Depen visitou algumas das unidades do sistema penitenciário: Baldomero Cavalcanti, Casa de Custódia da Capital e o Núcleo Ressocializador da Capital. Além dos presídios, ele conheceu os trabalhos desenvolvidos na Fábrica de Esperança e na Indústria do Conhecimento

Mudança na Lei de Execuções Penais beneficia presos que estudam

Reeducandos comemoram decisão que diminui um dia de pena por cada 12 horas de estudo

Mudança na Lei de Execuções Penais beneficia presos que estudam
Reeducandos durante aulas na Indústria do Conhecimento - Sesi
Andréa Medeiros
Os reeducandos a partir de agora têm mais uma oportunidade de reduzirem o tempo de pena e voltarem ao convívio familiar, uma alteração na Lei de Execuções Penais (LEP) prevê a remição de um dia de pena por cada 12 horas de estudo.
O reeducando José Henrique, que estuda há 7 meses comemorou a decisão. “Nunca estudei antes, comecei a estudar aqui e estou aprendendo muita coisa, inclusive aprendi a escrever meu nome”, disse.
José Robson, de 21 anos, desde os 12 não estudava, retomou os estudos no sistema prisional e está contente com o novo benefício. “Comecei a estudar mesmo antes de saber dessa lei para procurar a melhora. Ler é bom, a gente fica sabendo de muitas coisas”, contou.
O diretor das Unidades Penitenciárias, Luciano Gonçalves disse que o estudo muda o comportamento dos internos. “Os que estudam têm um comportamento mais exemplar do que os outros. Muitos chegam semianalfabetos e encontram aqui uma oportunidade”, ressaltou.
Na opinião do diretor, a educação é a base de tudo, sem educação não tem como mudar. “A educação abre um leque de possibilidades. Aqui dentro a gente dá um novo rumo. A capacitação é como uma luz”, destacou Gonçalves, acrescentando que no Cyridião Durval há um módulo só para reeducandos que estudam. “Nesse módulo não temos problemas com drogas, celular, confusão, nem rebelião”, afirmou.
De acordo com a gerente de Educação, Cultura e Esporte da Administração Penitenciária, Lidiane Figueredo, já existia a expectativa de que essa medida seria aprovada. “Desde fevereiro a gente já vinha fazendo a frequência deles. O aproveitamento é de quase 100%, eles estudam 2 horas e meia por dia e quase não faltam às aulas”, explicou.
Hoje o sistema prisional de Alagoas abriga 2.157 presos, destes 328 trabalham o correspondente a 15% da população carcerária e 277 reeducandos estudam, número equivalente a 11% do total dos internos.
A unidade prisional de Arapiraca tem o maior número de reeducandos estudando: dos 230 custodiados, 136 estudam. A gerente de Educação, Cultura e Esporte, atribui essa conquista ao fato de o presídio ser menor e da parceria firmada com o município. “Sem dúvida, é um índice para se comemorar”, avalia.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já entendia que os presos que estudam deveriam ter a pena reduzida, agora é lei. Antes só se considerava o trabalho como remição de pena, a cada três dias trabalhados correspondiam a menos um dia nos presídios. A alteração na Lei de Execuções Penais foi aprovada na última quinta-feira (30).

Superintendente de Agricultura da Seagri visita horta do complexo prisional

Objetivo é escolher local adequado para produção de peixes pelos reeducandos

Superintendente de Aquicultura da Seagri visita horta do complexo prisional
Técnicos da Sgap e Seagri procuram melhor local para a criação de peixes próximo a horta do sistema penitenciário
Maysa Cavalcante - estagiária
O superintendente de Desenvolvimento de Aquicultura da Secretaria de Agricultura (Seagri), Edson Maruta, visitou a horta do complexo prisional de Maceió na tarde desta quinta-feira (30). A visita - que foi acompanhada pela Gerência do Núcleo de Agropecuária e Artesanato da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) - teve como objetivo avaliar o local para uma possível implantação de um projeto de piscicultura.
Para que a expansão dos tanques de piscicultura aconteça deve haver um planejamento em longo prazo, e tudo vai depender do recurso financeiro disponibilizado. O superintendente estima que após o aumento do tanque, a cada três meses seja possível produzir de 100 a 120 quilos de peixe. Ele destaca que o projeto não tem como objetivo produzir uma grande quantidade de pescado, mas sim funcionar como uma forma de ressocializar os custodiados.
“O segredo da ampliação é usar o mínimo de máquinas e o máximo de mão de obra dos próprios reeducandos. O trabalho serve para diminuir o tempo de pena, e é também uma forma de economia para os cofres públicos, além de diminuir a possibilidade dos reeducandos voltarem a delinquir”, disse Edson Maruta.
Acácia Cantoário, gerente do Núcleo de Agropecuária e Artesanato, está muito empolgada com o projeto e disse que após essa avaliação ficou mais fácil conseguir os recursos financeiros necessários para realizar as mudanças na horta.  “A Sgap está esperançosa com a ideia de trazer a piscicultura para o sistema. Quanto mais ações que promovam a ressocialização melhor para a instituição”, afirmou.
Os reeducandos que atuam na horta começam a trabalhar cedo, após o almoço eles ficam no campo até as 15 horas. A cada três dias de trabalho, é diminuído um dia da pena. Na horta são cultivados vários tipos de alimentos como: milho, feijão, macaxeira, inhame, alface, couve, pimentão, beterraba e banana.
Rubens Francisco de França, de 71 anos , trabalha na horta há aproximadamente 15 anos. Rubens coordena os reeducandos e atribui funções aos dez custodiados que trabalham no local. “Quando estão aqui eles se distraem, e não ficam pensando besteira. Têm muitos que preferem ficar aqui trabalhando a ficar na cela. A prova disso é que já chegaram a atuar 30 reeducandos na horta”, afirmou.
Segundo Acácia Cantoário, um projeto de olericultura (área da horticultura que abrange a exploração de hortaliças) foi criado em 2010 e já está sendo implantado no sistema penitenciário. Nesse projeto, 14 tipos de horticultura serão cultivados, beneficiando a população carcerária na alimentação e na aprendizagem profissional.
Uma parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) já foi fechada. A Agricultura vai fornecer vários materiais para facilitar o trabalho na horta como ferramentas, tratores e caminhões para o transporte dos produtos. 

Servidores da Sgap participam de capacitação sobre Módulo de Respeito

Colóquio é ministrado por gestores da Agência Goiânia do Sistema Penitenciário
Servidores da Sgap participam de capacitação sobre Módulo de Respeito
Servidores penitenciários participam de debate durante evento

Clay Sobrinho – estagiário
Servidores da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) participam nos dias 28, 29 e 30 deste mês, do Colóquio sobre Módulos de Respeito. O encontro acontece da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e faz parte do treinamento para a implantação do primeiro Módulo de Respeito em Alagoas. Gestores da Agência que administra o sistema penitenciário em Goiás são os facilitadores do evento.

O Módulo de respeito será implantado no Núcleo Ressocializador da Capital e vai receber presos do sexo masculino que estão no regime fechado. De início, serão 50 e posteriormente 157 vagas. Em seguida, serão construídos mais dois módulos onde se pretende acomodar trezentos custodiados. As celas vão comportar no máximo quatro pessoas. Os reeducandos vão desenvolver atividades voltadas para o trabalho, além de educação e lazer.

A metodologia adotada no Módulo será a de capacitar profissionalmente os internos, sem descuidar da segurança. A seleção dos presos será feita pela Gerência com o apoio de psicólogos e assistentes sociais. O preso vai ter a vida analisada levando em conta a questão familiar, o nível de escolaridade e também a aptidão para o trabalho de cada um.

O gerente de Ensino da Agência Goiana do Sistema Prisional, Anderson Brasil, apontou o módulo de respeito como uma forma de se cumprir a lei penal. Segundo ele, a experiência goiana que completou três anos, obteve resultados positivos. Todos os reeducandos que entraram para o Módulo, não retornaram ao cárcere. O gerente destacou a estrutura e a participação dos servidores do Núcleo Ressocializador. “Vai dá certo, tem estrutura adequada, os gerentes e servidores estão empenhados, o módulo vai ser um sucesso”, enfatizou Anderson Brasil.
A palestra aconteceu na UFAL
De acordo com a psicóloga do Núcleo Ressocilaizador, Luisa Maria Marques Luz Amorim, o trabalho é importante e necessita de uma parceira entre Estado e sociedade para manter-se.  Para ela, o Módulo resgata a dignidade e reconhece os direitos humanos que não podem ser negados aos custodiados.  “Os reeducandos também fazem parte da sociedade, embora presos eles merecem trabalho e lazer, para que possam ser reinseridos na sociedade com possibilidade de conseguir trabalho”, destacou Luisa Maria.

Para a gerente geral do Núcleo Ressocilaizador, Fernanda Aranda, a inauguração do Módulo de Respeito é um divisor de águas para a Administração Penitenciária, ela ressalta a seriedade da prática. “Os reeducandos terão que cumprir regras como se estivessem em casa com sua família, eles estarão em uma comunidade com qualquer outra fora do Sistema Prisional,” afirmou a gerente.

Bancada dos servidores que palestraram 







Na opinião do gerente de segurança do Núcleo Ressocializador, Felipe Campos, o módulo de respeito é o sistema mais adequado para resolver o problema carcerário no Brasil não só em Alagoas. Na visão dele é uma forma de contribuir para a efetiva reintegração social do interno. Ele disse que a experiência passada pelos palestrantes vai evitar problemas no início dos trabalhos. “Eles implantaram no Estado de Goiás, e já passaram por dificuldades e êxitos e podem nos ajudar a evitar esses percalços”, explicou Felipe.

Na opinião do agente penitenciário Alexandre Santos de Oliveira, a iniciativa é um avanço para o Estado e o sistema pisional alagoano. Segundo ele, mesmo com a diferença cultural entre Goiás e Alagoas, a prática tem tudo para dá certo. “Estou ansioso pra ver na prática tudo que estamos vendo aqui nas palestras” ressaltou o agente.

O evento é ministrado por representantes da Agência Goiana do Sistema Prisional: a gerente de Reintegração Social, Marly Quermes, o gerente de Ensino, Anderson Brasil, a coordenadora Educacional, Marlana Martins e o coordenador do Módulo de Respeito, AB Shouzo.  

Neste último dia de evento serão ministradas aulas práticas nas instalações do Núcleo Ressocializador da Capital, que se encontra em fase de  conclusão das obras.

Festa junina anima pacientes do Centro Psiquiátrico Judiciário


Coco de roda, quadrilha e forró marcaram presença no evento
Festa junina anima  pacientes do Centro Psiquiátrico Judiciário
A apresentação do coco de roda de uma beleza maior a festa do CPJ

Mayara Nascimento - estagiária
As festas juninas acabaram, mas o clima de animação continuou nesta quinta-feira (30) no Centro Psiquiátrico Judiciário “Pedro Marinho Suruagy”. Ao som do forró pé de serra, os pacientes desfrutaram da autêntica festa junina.

Coco de roda, quadrilha, brincadeiras e muito forró marcaram presença na festança do CPJ.  Com a participação de algumas reeducandas do Presídio Santa Luzia, a animação ficou completa. “Convidamos algumas meninas do Santa Luzia para participar da festa e dançar com os meninos, já que contamos com poucas pacientes”, comenta Vanessa Oliveira, gerente do Núcleo Administrativo do CPJ.

“É muito importante essa integração entre pacientes, família e servidores. Facilita no trabalho de ressocialização. Além disso, eles ficam mais calmos.Há uma melhora significativa no comportamento deles”, completou Vanessa.

As brincadeiras ficaram por conta das professoras de Educação Física Manoela Moreira e Cristiana Moura, que trouxeram bastante diversão com as pescarias, corrida do ovo na colher, boliche e a tradicional brincadeira de colocar o rabinho no burro. “A interação social entre os reeducandos é importantíssima. Diminui o ócio e melhora a disciplina”, enfatizou Manoela Moreira.

Os reeducandos estavam a caráter da animação. As roupas foram trazidas pela família e a customização ficou por conta dos funcionários e pacientes. O sorteio do bolão só fez animar a festa.

O coco de roda Catolé, que integra o projeto ‘Jovem Quer Cultura’, convidado especial da Gerência Geral do Centro, abrilhantou a festa com sua animação.“Combater a violência com a cultura, esse é nosso objetivo”, afirma Teovan Omena Souza, diretor presidente do projeto e responsável pelo coco de roda.

“Quebrar o paradigma e a falta de respeito com o ser humano, é o que buscamos. Acabar com a visão preconceituosa de quem está preso não merece outra chance”, finalizou Omena.

Para encerrar a festa com chave de ouro foi servido um lanche para os pacientes e seus familiares. Na manhã da mesma quinta-feira os servidores do CPJ se confraternizaram com um café da manhã.